terça-feira, 20 de outubro de 2009

Turn it off.



Nunca fui do tipo que se faz de coitada. Mesmo que meu coração estivesse sagrando, e internamente estivesse gritando de dor. Ficava comigo. Não por querer se a forte, nossa olha a guerreira. Não é isso. É porque definitivamente as pessoas não entendem, e nunca vou entender algo que se passa dentro de você, já que isso é algo interior, não físico.

Nesse momento estou me sentido um pouco exposta, mas acho que já me senti mais. Não quero que ninguém entenda, ok seria bom. Mas tenho que entender que ninguém vai entender o que é isso. Então prefiro ficar sozinha. Porque na verdade, eu não sei se “ tudo bem com você? “ nossa estou preocupada.. manda notícias” É algo que soa de verdade. Ou é apenas aquela obrigação social. Mas de qualquer forma a dor e tanta que as vezes deixo transparecer. Cara, se alguém te manda um : é, eu acho que to legal. Você de verdade não tem a sensibilidade pra entender que é um grito de socorro? Oo’ Não, não as pessoas não tem obrigação nenhuma de me dá ‘força’ e blábláblá. O que fode é. Eu sou a conselheira. A maezona, a amiga de todo mundo, e de todas as horas. E sempre fiz isso com meu coração alegre, sempre fiz com sinceridade. Não, porra. Para de pensar que eu fiz querendo algo em troca, não é isso também. É porque a conselheira, também chora, também sente dor, tem seus medos, suas fragilidades. Agora, eu te pergunto.. quem consola a conselheira?

Ninguém.

Então me deixe no meu mundo, me deixa sozinha. Porque uma hora, crio asas e viro uma galinha. Ok, parei.

Mas, é sério. Uma hora vou sair desse casulo, eu sei que vou. Mesmo querendo ficar aqui pra sempre. É tão seguro aqui. Bricks.. bricks.. e bricks.

É, acho que achei um demônio no meu paraíso protegido.

Tchau.

domingo, 4 de outubro de 2009

Alguém ai?

Qual o objetivo de ter um diário virtual?
Não sei. Acho a palavra objetivo muito forte pra isso. Afinal escrever sobre minhas idéias, demônios, amores, besteiras sempre foi algo muito natural e meu, só meu. Sempre gostei dessa coisa de papel e caneta. Mas confesso que por um bom tempo me calei; assim os calei. Conscientimente ou não queria ver até onde essa nescessidade chegava. E então aqui estou eu, escrevendo pra você numa Segunda as 01:18 da madrugada. Agora me pergunto; Isso é um dom? Tenho minhas duvidas.. Geralmente assimilamos a palavra "dom" a algo leve, e divino. E escrever é algo leve e divino? Se você se encontra sozinho na vida, e o papel substituir alguém creio que sim certo? Mas escrever não é só isso. Aprendi que escrever pode ter alivio sim, mas tem dores também. Pensar, e procurar respostas dói. Não, eu não me considero nenhuma escritora. Apenas uma menina de 17 anos recente que quer ver aquilo que ninguém procura ver, quer descobrir e aprender aquilo que todos nos sabemos.. Mas fingimos que não. Mesmo que sangre, mesmo que doa. Ah eu quero. Tenho tantas duvidas, tenho tantos porquês, sinto uma necessidade enorme de aprender. E vou lhe contar.. me assusta muito, muito! Viver como a maioria de nos vivemos. Não que eu tenha pretensão em ser a diferente, não é isso. Eu quero me descobrir sabe? E não tem problema se eu realmente descobrir que eu gosto de créu; ok exagerei. Mas desde que eu seja verdade, que eu faça e diga e viva a minha verdade. Como podemos viver sem querer nos conhecer? Morrer sem saber e sem ser quem realmente somos. Dá onde vem nossos gostos, nossas idéias, quem são os nossos heróis e quais influências e efeitos eles, e as outras pessoas e meios tem sobre nos.
Depois reclamam sobre a vida... Como alguém pode ser feliz, se vive para o vizinho? para o pastor? para seja lá diabos for. Rimo essa merda. Enfim.
Acho que realmente não sou daqui, mas uma hora vou me encontrar. Porém não vou me render, eu não posso.

Nossa quanta coisa.. e já são 01:46 am. Engraçado nem tinha intensão de escrever nada aqui; mas derrepende veio, não sei se bom, ou ruim. Mas veio.
Acho que é isso. Sem mais por hoje. Tchau.